A bolta de S. Martinho

Depois do ultimato dos "Prêsidenti" e da ameaça de demissão do cargo porque a vida não está fácil e o subsídio de desemprego não é coisa garantida aqui fica a crónica da última bolta de domingo, que por acaso foi dia de S. Martinho.

O começo ideal desta crónica seria (mais ou menos) assim:

"Os bassares começaram por se juntar à volta de umas castanhas assadas -porque era dia de S.Martinho- e uma pinga da boa oferecidos pelo Prêsidenti dos bassares que assim mostrou como bem se emprega o dinheiro das quotas...blá blá blá" ....

Mas voltemos à realidade: à hora habitual, ainda meio ensonados, juntaram-se os bassares para mais uma bolta das boas, que ficará nos registos da história dos bassares como aquela que tem a subida mais, como hei-de dizer isto de forma suave, "p_ta q_e a _ariu". Não é que seja assimmmm nada de especial, mas só que naquela altura do percurso já estava um bocado cansado, de modo que, não podia abusar muito da makina e a subida lá foi feita "nas calminhas".

Com o sol de S.Martinho a ajudar (nunca falha) esteve um tempo à maneira (ainda que de manhã um bocadito frio para as orelhas, sobretudo para aqueles que as têm mais compridas), e lá se juntaram nada mais nada menos que 15 bassares.

Fotos de família iniciais

Desta vez o Senhori Prêsidenti decidiu entregar o cumando ao bassarejoão "subidas" (que nome tão bem aplicado) e o homê levou-nos lá para a terra dele, ou seja, fomos (reparem bem) do planeta bassare até ao rio de alcafache. Se bem que até lá não foi nada mau, tirando "os pineu" do bassarevirgílio que perdeu ar, e aqui fica a prova do homem com ela na mão. Lá porque tem uma maior que a dos outros acho que até esvazia de propósito o pneu só para a mostrar em ação.

Depois lá continuamos o percurso e o homem do cumando não andava com a busssola, ou melhor, com o GPS bem afinado porque obrigou-nos a andar por vinha alheia e, depois, a alombar com a bícula por cima de arame farpado (essa mania de colocar vedações de um domingo para o outro tem de acabar). Mas não há obstáculos para um verdadeiro bassar.

Lá continuamos a descer em direção ao rio por trilhos sempre a abrir até que o bassarandré nos quis presentear com uma acrobacia e mostrar como é possível passar por cima de um calhau e ficar de pernas prá ar mas com a bícula em cima de nós, uma coisa que é difícil de fazer e que eu não recomendo a ninguém, não senhor, porque fazer aquilo não é para todos e, além disso, dá umas dores do caraças nas costas e uns papos nas canelas, além dos arranhões que até são capazes de doer... uiiii!!!! 

Algures a meio do caminho alguém decidiu parar só para ver se a galinha tinha ovo, e entre meter o dedo e tentar apalpar o dito cujo, houve tempo até para registar mais uma foto do grupo. Uma nice de bacanos estes rapazes.

Acabamos por fazer a paragem seguinte na herdade do bassaremanel que é homem bem apessoado e dono de uma fazenda de cacau junto ao rio (lá rio tinha, agora o cacau... é mais influência da Gabriela) que se connosco fosse moça casadeira logo haveria de ali querer ficar com aquele pedaço bem prendado. A herdade que tem porto de pesca e ancoradouro para barcos de pesca e de recreio, com parque de merendas incluído, onde assentamos arreais a marfar a bananita.

É que não resisti a tirar uma foto com o dono da propriedade

Até aqui bem que foi (e soube) mas depois de rolarmos numa agradável e aprazível paisagem junto ao rio não tinham aqueles desgraçados mais nada em que pensar senão levar-nos por uma ravina, mas ao contrário, em que se dava uma pedalada para a frente e a roda andava duas para trás. Foi um sacrificiozito sair dali para fora, sobretudo porque não dava para apreciar a paisagem porque se tinha que respirar com cuidado para não explodir.

Mas, nas calminhas... fez-se!

O percurso não aparece com a bolta completa porque tive que auxiliar o colega bassarecarlos que, devido ao tempo de inatividade e paragem, andava com as canetas meias enferrujadas, coisa que até agradeci porque assim não tive que continuar a subir até ao planeta bassar.

O Endomondo deixa aqui um espetacular registo do nosso feito, com a marcação dos nossos pontos de passagem pela bolta de S. Martinho.

Agora, digo-vos que, a zona é uma boazona, e aquilo num dia de verão, junto ao rio, com umas febras e uma entremeada em cima de umas brasas, bem regadas com um tinto do (se mo) Dão na herdade do ti Maneli é coisa é marcar já na agenda. Eu não falto, com certeza.

Só não faço depois é aquela subida... de bicicleta.!!!!

O Percurso (inc.) magnífico

A altimetria do percurso: dos 630m para os 300m foi sempre a abrir. O pior fooi vir para casa.

A velocidade atingiu passou muitas vezes os 40km... irra que até arrepia!!!